quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Usina do Gasômetro -Porto Alegre RS

Gestação Cultural Usina das Artes:
A iniciativa está gerando, desde março de 2005 espaço de referência fixo para dezesseis Companhias de Teatro e Dança e para dez outras Companhias convidadas. Estão sendo criadas quatro oficinas permanentes voltadas ao espetáculo: luz, cenografia, figurino e produção. O conjunto das oficinas funciona como base de produção para um espetáculo por cada mês. A previsão da organização é que ao final do projeto, um  público de 70 mil pessoas tenha assistido aos espetáculos.


Espaço

Administrada pela Prefeitura, conta com espaços para exposições no térreo, como a Galeria Iberê Camargo e a Galeria dos Arcos, esta última exclusiva para mostras fotográficas. No segundo andar está a Sala Elis Regina, com 745m², que a partir de janeiro de 2008 será transformada num verdadeiro teatro a homenagear uma das maiores de todas as cantoras brasileiras.








                      História
No dia 15 de novembro de 1928, era inaugurada uma das primeiras edificações em concreto armado do Estado, projetada para gerar energia elétrica à base de carvão mineral para Porto Alegre. Em novembro de 2008, a Usina do Gasômetro completa 80 anos e se caracteriza como um dos principais centros culturais da capital gaúcha.

A Usina forneceu energia elétrica à base de carvão mineral para Porto Alegre de 1928 a 1974, quando foi desativada. Sua importância histórica é inegável, sendo palco da industrialização ainda incipiente no Brasil. O projeto veio da Inglaterra, assim como todas as máquinas e materiais.

Sua edificação aconteceu na chamada Praia do Arsenal e, próximo a ela, na antiga Rua Pantaleão Telles - atual Washington Luiz -, havia outra edificação desde 1874: a Usina de Gás, o Gasômetro. Popularmente, o perímetro entre as ruas Pantaleão e General Salustiano era chamado de "volta do Gasômetro", eis o porquê do prédio receber esta denominação.

A famosa chaminé foi construída em 1937, devido às reclamações dos moradores pela nuvem de fuligem provocada com a queima do carvão. A mobilização da sociedade impediu sua demolição, que visava à passagem de uma avenida pelo local. Em 1989, a Prefeitura indicou o prédio como Espaço Cultural do Trabalho e, a partir de 1991, seus 18.000m² de área total foram abertos à população.