quinta-feira, 19 de maio de 2011

Coxilha-RS

 A formação do município iniciou com a chegada e famílias de imigrantes italianos e alemães. A região começou a se desenvolver com a exploração da madeira, que era farta na região.

Estação Coxilha-RS por alepolvorines
 O município foi crescendo junto a
estrada de ferro, utilizada para o tranporte da produção. A facilidade de escoamento e o solo fértil e plano fez com que as lavouras de soja, milho e trigo se expandissem por todo o município, tornando a agricultura a principal fonte econômica.
Lavoura de trigo em Coxilha por jjcana


Coxilha por luis langer

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mata-RS

  Mata teve como primeiros moradores os indígenas Humaitá, Umbu e Tupi-Guarani. No ano de 1836, o Governo Imperial destinou uma légua de sesmaria de campo a um casal português, vindo de Pernambuco, porto de Portugal, para a criação de gado.
Dinossauro-Foto:sander_santamaria
 Somente em 1976, com a chegada do padre Daniel Cargnin, apreciador dos estudos de Paleontologia, é que a comunidade passou a conscientizar-se do valor científico dos fósseis existentes na região.
Tronco petrificado-Foto:sergiomarion

Ali o visitante poderá apreciar o Jardim Paleobotânico, que é a única reserva delimitada do Brasil que conservam fósseis vegetais com mais de 200 milhões de anos, Triássico Superior em formatos, cores e dimensões diferentes.
  Vale Boa Esperança, Por Silvio M Pires

Contribuição de Suzana Franco Amaral

terça-feira, 3 de maio de 2011

Vila Maria-RS

No início do século XX, os imigrantes italianos e seus familiares foram se introduzindo no interior do município de Guaporé, vindos de Bento Gonçalves, Antônio Prado, Caxias do Sul, Flores da Cunha e outros municípios.


 Cascata das Bruxas, Por Suelem Gaboardi



Próximo ao rio Guaporé a uns setenta quilômetros da sede do município que tem o mesmo nome, morava um “posseiro” chamado Sebastião Nunes, que vivia da agricultura. Em 1904 o mesmo vendeu suas terras para o senhor Constante Lótici que se estabeleceu como comerciante com loja e “casa de pasto”.
Outros colonos foram comprando terras nas proximidades e aos poucos formou-se uma comunidade que prosperou rapidamente.

Santuário Nossa Senhora da Salete, Por Suelem Gaboardi





 Em 1917, Constante Lótici vendeu tudo o que possuía para a Sra. Maria Busato, viúva e mãe de muitos filhos que vinda da cidade de Casca se estabeleceu também com loja e pousada. Por se chamar Maria, a localidade passou a se chamar Vila Maria. Esta senhora, no início dos anos de 1930 ofertou um hectare de terra a Igreja Católica para construção de uma Capela que foi construída pelos moradores, que já eram em um bom número. Mais tarde, em 1933, a 13 de setembro, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora da Saúde, sendo seu primeiro vigário o Padre Dom Josué Bardim, imigrante italiano.
Azaléias e Imagem de N.Sra. da Salete, Por Lauro Antonio Finatto

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Braga-RS

Distrito de Campo Novo, criado em 1954, Braga torna-se município em 15 de dezembro de 1965, pela Lei n. 5154, desmembrando-se de Campo Novo. Braga compõe-se de áreas de Campo Novo e Redentora. Sua superfície é de 166 Km2.



Principais Pontos Turísticos


ROTA YUCUMÃ

A Rota é repleta de atrativos naturais, fauna e flora exuberantes, tendo Derrubadas como município pólo, que abriga o Salto do Yucumã. O atrativo tem 1.800m de extensão e é a maior queda d’água em sentido longitudinal do mundo. Municípios participantes da Rota:Ajuricaba, Alecrim, Alegria, Augusto Pestana, Barra do Guaritá, Boa Vista do Buricá, Bom Progresso, Bozano, Braga, Campina das Missões, Campo Novo, Cândido Godói, Catuípe, Chiapeta, Condor, Coronel Barros, Coronel Bicaco, Crissiumal, Derrubadas, Dr. Maurício Cardoso, Esperança do Sul, Horizontina, Humaitá, Ijuí, Independência, Inhacorá, Jóia, Miraguaí, Nova Candelária, Nova Ramada, Novo Machado, Panambí, Pejuçara, Porto Lucena, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Redentora, Santa Rosa, Santo Augusto, Santo Cristo, São José do Inhacorá, São Martinho, São Valério, Sede Nova, Tenente Portela, Tiradentes do Sul, Três de Maio, Três Passos, Tucunduva, Tuparendi, Vista Gaúcha.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ivoti-RS

Ivoti foi colonizada en 1828, com a vinda de imigrantes alemães, que se estabeleceram às margens do Arroio Feitoria, local conhecido como Buraco do Diabo. Dali estenderam-se ao longo do Berghanschneis, ou seja, Picada ou Travessão dos Berghan, dando origem ao atual núcleo urbano.
Posteriormente, passou a ser conhecida como Bom Jardim, pela presença de flores nativas existentes no local. Em 1867, este nome oficializado como Terceiro Distrito de São Leopoldo. Em 1855, foi construída, sobre o Arroio Teixeira, a Ponte do Imperador, devido ao grande fluxo de mercadorias que eram produzidas no local e que tinham como destino a capital da província.


Cascata-Foto:Reverendo_POA

Em 1938, Bom Jardim passou a chamar-se Ivoti, palavra derivada da língua tupi-guarani, ipoti-catu, que significa flor.
Em 19 de outubro de 1964, emancipou-se de Estância Velha, que anteriormente pertencia a São Leopoldo.
No ano de 1966, recebeu a primeira leva de imigantes japoneses, no Vale das Palmeiras, que contribuiu para diversificar a produção agrícola e a evolução cultural do município.
A economia baseia-se na produção de hortifrutigranjeiros e indústrias de laticínios e coureiro-calçadistas. Boa parte dos dezesseis mil habitantes conservam os costumes, as danças e a língua de seus antepassados alemães.
Hoje, Ivoti é o município sede da Rota Romântica.
Igreja antiga-Foto:Reverendo_POA

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Campo Novo-RS


Conta a história que o primeiro a se estabelecer na região habitada por índios Caingangues foi João Vicente de Souza, em 1834, acompanhado por um grupo de desbravadores. Dedicavam-se à exploração de erva-mate.
 
Campo Novo   foto
por TiagoZFotos
Inicialmente foi distrito de Cruz Alta, mais tarde de Palmeira (Palmeira das Missões) e, finalmente, pertenceu à Três Passos.
 
Campo Novo, Por Gelson da Silva
Sem desconsiderar a evolução natural do lugar, devem-se ressaltar os cidadãos que lutaram para que Campo Novo se tornasse independente. Já em 1945, houve uma manifestação que sinalizava a busca de liberdade. Em 1953, há registros de uma nova tentativa. Finalmente, em 1957 o movimento tomou corpo e foi vitorioso.

 Por CEZAR AUGUSTO
ROTA YUCUMÃ
A Rota é repleta de atrativos naturais, fauna e flora exuberantes, tendo Derrubadas como município pólo, que abriga o Salto do Yucumã. O atrativo tem 1.800m de extensão e é a maior queda d’água em sentido longitudinal do mundo. Municípios participantes da Rota: Ajuricaba, Alecrim, Alegria, Augusto Pestana, Barra do Guaritá, Boa Vista do Buricá, Bom Progresso, Bozano, Braga, Campina das Missões, Campo Novo, Cândido Godói, Catuípe, Chiapeta, Condor, Coronel Barros, Coronel Bicaco, Crissiumal, Derrubadas, Dr. Maurício Cardoso, Esperança do Sul, Horizontina, Humaitá, Ijuí, Independência, Inhacorá, Jóia, Miraguaí, Nova Candelária, Nova Ramada, Novo Machado, Panambí, Pejuçara, Porto Lucena, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Redentora, Santa Rosa, Santo Augusto, Santo Cristo, São José do Inhacorá, São Martinho, São Valério, Sede Nova, Tenente Portela, Tiradentes do Sul, Três de Maio, Três Passos, Tucunduva, Tuparendi, Vista Gaúcha.
LINDA, Por CEZAR AUGUSTO

terça-feira, 19 de abril de 2011

Caraá-RS

Caraá teve como primeiros habitantes os índios, conforme vestígios encontrados pelos arqueólogos em algumas cavernas, grutas e sítios arqueológicos.

Rio dos Sinos-Foto:Reverendo_POA

Bem mais tarde chegaram os luso-açorianos, iniciando um povoamento esparso, principalmente nas trilhas dos tropeiros que desciam a serra em busca de terras baixas do litoral para se dirigirem a São Paulo.

A Cuia e o Papai Noel-Foto:Reverendo_POA

 Entretanto, sua colonização relamente começou com a chegada dos imigrantes e com incentivos do Governo Federal promovendo a Vila Nova, em 1888, que trouxe mais progresso para o Município, através de muitos imigrantes, principalmente italianos que aqui se estabeleceram. Para cá se dirigiram talvez por encontrarem semelhança geográfica e climática com sua terra natal, possibilitando uma vida mais rica e saudável, conseguido com muito trabalho e persistência.

Ponte Fofonka-Foto:PCRAPAK

Outras 11 etnias formaram Caraá: italianos, alemães, poloneses, austríacos, belgas, portugueses, suecos, russos, húngaros, suíços e espanhóis.

CTG no Caraá-Foto:PCRAPAKI

domingo, 17 de abril de 2011

Butiá-RS

O município foi desmembrado de São Jerônimo. De acordo com a população local, a Mina do Butiá foi descoberta no ano de 1795 por um desconhecido soldado português. O nome Butiá teve sua origem num solitário pé de butiá, próximo a fazenda de Luiza Severina de Souza (1834) que pertenceu posteriormente, à Manoel Machado de Lima.

Funerária-Foto:aureoteixeira
Esta planta emprestou seu nome para o local da fazenda e mais tarde, no Cerro Clemente, onde aflorou o minério de carvão, o nome serviu de referência a esta baixada, atual município de Butiá.Principais Pontos

Barcos-Foto:Plinio Fasolo
 Turísticos

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Araricá-RS


Casarão-por Diego Ricieri Carraropor Diego Ricieri Carraro
No final do século passado e início deste, várias famílias de origem germânica se radicaram na enconsta do Morro Ferrabraz, parte de um projeto de área concedida e ao Barão do Jacuí, pelo Imperador D.Pedro II, terras de imediações dos limites de São Leopoldo a Taquara, numa proposta de colonização planejada. A área rural é divida em linhas, ligando pontos de referência geografica, chamdas travessões, subdivididas em 48 hectares e aí fixando as primeiras famílias de colonizadores.

Igreja-por Diego Ricieri Carraro


O Barão do Jacuí a partir de 1870, loteou as terras do Amaral Ribeiro ( que na época era chamada de Ratzemberg) e Nova Palmira (Araricá). Esta última havia sido escolhida para a sede da colônia. Foi elaborado um plano urbano, traçando as ruas da futura cidade. Também foi construído uma igreja grande em lugar elevado, para os moradores católicos. Com o desenvolvimento mais rápido de Sapiranga, superando Nova Palmira, tornando-se assim o ponto central da região.

Araricá-ANELISE KUNRATH

Em 15 de agosto de 1903, o progresso chegou à Araricá, com a inauguração da linha férrea que se estendeu até Taquara, trazendo grandes benefícios para a localidade de Nova Palmira (Araricá). Em 1922 surgiram os primeiros automóveis e por volta de 1950 começaram a circular as primeiras linhas de ônibus.
Sítio-Maikon Rosa

terça-feira, 12 de abril de 2011

As estradas de chão que ligam André da Rocha à BR 470 e também aos municípios revelam as características essencialmente rurais desta pequena localidade. Gado de leite e corte, plantações de erva-mate, pequenas lavouras e parrreirais integram os cenários do município.
Paisagem André da Rocha, Por Lucimara Jacques Vieira

Pelos caminhos sinuosos de André da Rocha ainda surgem figuras típicas da colônia italiana e suas técnicas rudimentares - foices, enxadas, arados puxados por bois. O perfil dos habitantes do interior de André da Rocha, porém, não remete apenas aos traços herdados dos colonos europeus. Os pêlo-duro (habitantes dos campos, descendentes de lusitanos e nativos) também integram às colônias, com seus chapéus, sotaque carregado e cigarros de palha.
Paisagem  em André da Rocha, Por Lucimara Jacques Vieira
Paisagem

A Casa do Artesão em André da Rocha, Por Lucimara Jacques Vieira

sábado, 9 de abril de 2011

Muçum-RS

Os primitivos habitantes do território Muçum, à época do descobrimento do Brasil, eram os índios, e os primeiros civilizados a pisar no solo do território muçunense, que se têm notícias, foram os padres jesuítas, que visitaram a região em 1633.
Viaduto 143 mts.altura-Foto:gerson_dc

1888 - Chegada dos primeiros imigrantes italianos, alemães, franceses e poloneses, que colonizaram o território muçunense.
O nome Muçum teve origem, nos primórdios de 1889-1900, quando os primeiros habitantes desbravavam a região coberta de mata virgem. Posteriormente com a criação do destrito (1905), a localidade passou a denominar-se General Osório, a qual em 1938, em virtude da Lei Estadual que proibia a existência de duas localidades com o mesmo nome, readquiriu, já na categoria de vila, o primitivo nome Muçum, que continua sendo usado.
Esta grande gleba de terra pertencia a: Antonio Fialho de Vargas, Joaquim Fialho de Vargas e outros.


Nevoeiro sobre Muçum-Foto:Archimedes (Medi)jardim, Por José Jacob Grilli

Em 1957, deu-se início ao movimento Pró-Emancipação e em 18 de fevereiro de 1959 cria-se o município pela Lei nº 3.729.
Em 23 de maio de 1959 aconteceu a 1ª Eleição Municipal e em 31 de maio do mesmo ano, houve a instalação oficial do município de Muçum.


Significado do Nome
Muçum, para aqueles habitantes, era uma cachoeira existente no Rio Taquari, onde abundava uma espécie de peixe chamado Mussum, o que serviu entre os marinheiros e viajantes para identificar também, o nome do povoado existente.

Matriz à noite, Por José Jacob Grill

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cristal-RS

O município surgiu a partir da Estância Cristal, propriedade da família do General Bento Gonçalves, herói farroupilha que ali viveu, as margens do Rio Camaquã. Por volta do ano de 1955, ao longo da BR-116, formou-se o primeiro núcleo de moradores, surgiu um loteamento para moradores do município, iniciando então a construção da primeira escola,em área doada pela comunidade.



Principais Pontos Turísticos

PARQUE HISTÓRICO E TURÍSTICO GAL BENTO GONÇALVES
Entre os atrativos está o Museu com acervo da indumentária gaúcha, armas, documentos e outros itens que remontam à época da Revolução Farroupilha.
Também possui mais de 700 animais taxidermizados, basicamente da região sul do Estado.



CAMINHO FARROUPILHA
A Costa Doce, uma das mais belas regiões do Rio Grande do Sul, constituída por um complexo lagunar que inclui o Lago Guaíba, o Rio Camaquã, o Canal São Gonçalo e as Lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira, foi cenário do principal acontecimento político-militar do Rio Grande do Sul, no século XIX, a Revolução Farroupilha (1835-1845). Prédios e sítios em Guaíba, Camaquã, São Lourenço, Cristal, Piratini, Pelotas, Rio Grande e José do Norte são testemunhas da riqueza gerada pela indústria do charque, motivo básico do conflito, e de episódios dos combates entre farroupilhas e os soldados do Império do Brasil. Figuras como Bento Gonçalves, Gomes Jardim, Domingos José de Almeida, Corte Real, Onofre Pires, David Canabarro, General Netto, Giuseppe e Anita Garibaldi, Joaquim Teixeira Nunes e seus Lanceiros Negros, John Griggs, Caxias e Grenfell estão presentes na cultura e na memória. Caminho Farroupilha mostra os locais onde começou a Revolução Farroupilha, os homens e mulheres que nela se envolveram, os fatores econômicos e políticos que alimentaram o conflito e o legado de uma década de lutas que contribuiu para a formação do Rio Grande do Sul contemporâneo. Nesta região está o começo e o fim. A invasão de Porto Alegre. A morte de Bento Gonçalves. O roteiro apresenta as estâncias dos líderes farroupilhas, destaca o papel de suas mulheres no movimento, as roupas da época e as lides campeiras. As charqueadas são símbolos de riqueza e poder de um período que lança os fundamentos da economia e da política rio-grandense.
Pôr do Sol
Os antigos sobrados e palacetes, de uma arquitetura austera e forte, ainda guardam os passos de políticos e guerreiros que construíram uma identidade para o sul do Brasil. Informações nas prefeituras dos municípios envolvidos: Guaíba, Camaquã, Cristal, São Lourenço do Sul, Pelotas, Piratini, Rio Grande e São José do Norte.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Colorado-RS

 O município de Colorado está localizado em área que pertenceu ao município original de Rio Pardo. O povoamento da sede teve seu início em 1906, quando ainda pertencia ao município de Passo Fundo.
Igreja S J Batista - Por Senna, João Luiz Leone de
 Com o Decreto n. 7199, de 31 de março de 1938 foi elevado à categoria de vila, permanecendo nessa situação até a data de sua emancipação. Colorado no início de sua existência tinha como denominação Boa Esperança, este nome foi alterado pela Lei n. 720, de 29 de dezembro de 1944. Este município foi criado com a colaboração de Carazinho, Tapera e Santa Bárbara do Sul, pela Lei n. 4318, de 3 de julho de 1962.
Prefeitura Municipal-Foto:mantovani

sábado, 2 de abril de 2011

Giruá-RS

Em 1927 torna-se 11º distrito de Santo Angelo com o nome de Passo da Pedra em razão do Rio de Pedras que dava acesso à localidade. Compreendido no polígono das Reduções Jesuíticas, já pertenceu à Cachoeira do Sul, Cruz Alta e Santo Angelo e no início da colonização. Emancipou-se em 28 de janeiro de 1955 e é composto de cinco distritos: Mato Grange, Cândido Freire, Quinze de Novembro, São Paulo das Tunas e Rincão dos Mellos.

Rua Antonio Saffi-Foto:sonntag1
cultura. No centro está o brasão do município.
- hino: letra de Lírio Sontag, evidencia o potencial do município, despertando o amor pela terra e a cultura das tradições.


Atualmente as principais fontes da economia vêm da agricultura com as colheitas de milho, trigo e soja. O comércio e a indústria são também muito importantes, pois geram riquezas e trabalho .
Símbolos do município:
- butiazeiro: palmeira do gênero Cocos jathy do Tupi Guarani Mbutia, que popularmente é reconhecida por butiazeiro e seu fruto o butiá.
- bandeira: criada pela Lei 567, de 27-05-1977. As cores principais são o amarelo e o verde. O amarelo representa os cereais já maduros e também as riquezas, como o ouro. O verde simboliza as matas brasileiras e as grandes áreas destinadas à

Cascata dos Scherer, em Giruá

- brasão: na parte superior aparece uma coroa em forma de castelo, logo abaixo vem as estrelas, simbolizando os distritos giruaenses, onde o maior, representa a sede. Na lateral direita está a soja, principal cultura do município, estando na sua cor original, o verde. Já no lado esquerdo aparece o trigo que representa a segunda maior riqueza do município. O fundo avermelhado representa a cor do nosso solo, estampa uma empresa em atividade, simbolizando o setor industrial. O fundo amarelo simboliza o amadurecimento dos grãos, aparece a máquina colheitadeira enfatizando a importância do setor agrícola. O azul representa o firmamento. No alaranjado, está o nome do município, data de criação do então distrito de Giruá (1927) e também o ano de emanipação política e administrativa (1955).


Significado do Nome

Praça-Foto:Claudinei Grützmann


Aproximadamente em 1895, a região era coberta por extensa mata virgem e abundantes palmeirais de frutos dourados, que os índios chamavam de jeriva. Com a inauguração da estrada de ferro em 1928 a denominação Passo da Pedra é substituída por Giruá, por razões de os imigrantes encontrarem dificuldades em pronunciar o nome do fruto do butiazeiro.

Pórtico de entrada-Foto:sonntag1

quinta-feira, 31 de março de 2011

Bagé-RS

 Bagé, a Rainha da Fronteira, está localizada na fronteira do Rio Grande do Sul, a 60 km do Uruguai, e constitui-se no caminho mais curto entre Porto Alegre e Montevideo. Por sua posição geográfica, desempenhou importante papel na história do Estado, desde o tempo do Império. Seus campos foram alvo de disputas entre índios, portugueses e espanhóis. Aqui também aconteceram fatos importantes da Guerra Cisplatina e das Revoluções Farroupilha e Federalista.

CASA DE CULTURA, Por vivianni abejaneda

O primeiro contato do município com o homem europeu aconteceu na segunda metade do século XVII, quando os padres jesuítas, após fundarem São Miguel, desceram da região dos Setes Povos das Missões e instalaram-se aqui, fundando a Redução de Santo André dos Guenoas, em 1683. Porém, os índios daqui (que os padres pretendiam catequizar) eram rebeldes em relação aos índios missionários e aos homens brancos e destruíram a redução.

PREFEITURA, Por VIVIANNI ABEJANEDA

Mais tarde, em 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri, pelo qual os portugueses renunciavam à Colônia de Sacramento em troca de terras do atual Rio Grande do Sul e da expulsão dos Setes Povos para a outra margem do Rio Uruguai. Mas quando, em 1752, os dois exércitos – português e espanhol – chegaram nos campos de Santa Tecla para demarcar as fronteiras, foram rechaçados por 600 índios charruas (tribo predominante nesta área), comandados por Sepé Tiarajú, que teria dito que aquelas eram “terras que Deus e São Miguel lhes haviam dado”.

PÓRTICO, Por vivianni abejaneda

Alguns anos depois, em 1773, o Governador de Buenos Aires, D. Juan José Vertiz y Salcedo, com 5.000 homens, partiu do Prata para expulsar os portugueses do Rio Grande do Sul. Chegando aqui, fundou o Forte de Santa Tecla, do qual ainda existem demarcações. O forte era cercado por um fosso de 9 metros de largura e 2,5 de profundidade, tinha muralha de 3 metros de altura e baluartes que alcançavam 5,5 metros. O Forte foi arrasado duas vezes. A primeira, em 1776, Rafael Pinto Bandeira o invadiu e expulsou os espanhóis, destruindo parte de sua construção.
Depois de assinado o Tratado de Santo Idelfonso, em 1777, uma guarnição espanhola ocupou novamente o Forte, e os portugueses se estabeleceram numa Coxilha que recebeu o nome de São Sebastião – Guarda de São Sebastião.

CASA DE CULTURA, Por Vivianni Abejaneda

Em 1801, os espanhóis abandonaram todos os seus postos avançados, inclusive o Forte de Santa Tecla, que foi, pela segunda vez, demolido e arrasado. O território passou definitivamente aos portugueses, e as terras bageenses foram ocupadas por sismeiros ou arrendadas a pessoas que se destacaram nos combates travados.
Em 1810, algumas das colônias espanholas conquistaram sua independência da metrópole, e em meados do ano seguinte, em 1811, o governador do Rio Grande do Sul, Dom Diogo de Souza, concentrou o exército português nas fronteiras, temendo alguma ação dos recém-separados espanhóis. Assim, montou seu acampamento próximo aos “Cerros de Bagé”, local onde hoje está situada nossa cidade. Segundo alguns historiadores, em 17 de julho de 1811, D. Diogo partiu com suas tropas para invadir o Estado Oriental del Uruguay, deixando aqui várias pessoas que não puderam acompanhá-lo e que originaram o município. A data de fundação de Bagé – 17 de julho de 1811 – bastante discutida até hoje, foi estipulada em 1963, por ocasião do Congresso do Segundo Centenário do nascimento de Dom Diogo de Souza.

MUSEU, Por Vivianni Abejaneda

 
Quanto à origem do nome Bagé, há várias hipóteses, todas elas ainda discutidas. Há quem diga que no local onde hoje está situada Bagé, viveu um cacique minuano chamado Ibajé. O índio Ibajé estaria enterrado no Cerro de Bagé, e do seu nome teria se originado o nome da nossa cidade. A existência desse índio nunca foi comprovada, sendo mais provável que seja uma lenda. A hipótese mais aceita é aquela que diz que a origem do nome Bagé vem da linguagem indígena, e está relacionada com a idéia de “cerros”. Os índios tapes chamavam os Cerros de “mbaiê”, porém a expressão mais aceita para a origem do nome da cidade é “bag”, outra expressão indígena que também significa “cerros”.

Passo do Onze-Foto:Sam Dessordi

A povoação foi aumentando devagar, espalhando-se ao redor da Praça da Matriz (onde seria o centro do acampamento), e uma igreja, muito simples, foi construída (em 1820) para abrigar a imagem do padroeiro da cidade, São Sebastião, trasladada em 1813 da Guarda da Coxilha para Bagé.
Mesmo após a demarcação definitiva das fronteiras, as terras do município de Bagé continuaram a presenciar guerras e batalhas. Em 1825, D. Carlos de Alvear invadiu o território gaúcho, e no início de 1827, as forças do general Lavalleja entraram em Bagé, saqueando, queimando e destruindo o que encontravam pela frente. No ano seguinte, a assinatura do Tratado de Paz devolveu o sossego à fronteira.

Av.Sete de Setembro-Foto:Ana Padorno

Em 1835 foi a vez dos gaúchos batalharem entre si. A eclosão desta nova disputa deu-se não pelos antigos objetivos de conquista de terras. Agora, os motivos eram outros: estavam em jogo os ideais de republicanos e imperialistas. Bagé, mais uma vez, viu seus campos servirem de palco para diversas batalhas. Uma das mais importantes e lembradas, a “Batalha do Seival” foi travada em 10 de setembro de 1836 nos Campos do Seival. As tropas republicanas, comandadas por Antônio de Souza Netto, saíram vitoriosas e, no dia 11 de setembro, o mesmo General Netto, no atual Campo dos Menezes, margem esquerda do Rio Jaguarão, proclamou a República Rio – Grandense.
Finda a Revolução Farroupilha, Bagé foi elevada à categoria de freguesia, em 18 de maio de 1846, e de vila, em 5 de junho do mesmo ano. Foi reconhecida como cabeça de comarca em 22 de dezembro de 1858 e, quase um ano depois, em 15 de dezembro de 1859, foi elevada à categoria de cidade.
IGREJA, Por vivianni abejaneda