Às passagens foram abertas com muito trabalho, força de braço e a machado, abrindo caminho para passar os primeiros gados Dos vestígios da dominação da Companhia de Jesus, entre outros, citamos o célebre “marco de pedra polida”, cuja origem não foi identificada, descoberto no então segundo distrito de Bom Jesus, que, afora sinais e letras de legenda, nele se encontra a data sugestiva de 1622 (esta data 1622 está bem clara no livro No Planalto de Manoel Duarte - para outros a data é 1692, 70 anos de diferença?) o qual, segundo A. de Taunay e P. Geraldo Pauwels, representa o mais antigo monumento do Rio Grande do Sul ( referido marco encontra-se no Museu da Prefeitura M. de Vacaria). Em 21 de dezembro de 1761 se fundava a Capela curada de Nossa Senhora da Oliveira de Vacaria em conseqüência do encontro da Santinha. Em 1769 era provida de seu primeiro pároco residente, o Pe.
Duarte Ferreira Roriz. Constam os registros que, em 1785 havia 24 ocupantes de terras com títulos legais e 64 ocupantes sem título algum. Destes possuidores destacamos o lagunense Manoel Rodrigues de Jesus que, segundo Manoel Duarte, Sua prole se desdobraria incalculavelmente, representando, bem se pode dizer, a população vacariense, onde não há família que não descenda ou não se ramifique a sua arvore genealógica, bem como a prole de José de Campos Bandemburg..
O tempo foi passando e, em 22 de outubro de 1850, pela lei número 185, a Freguesia de Nossa Senhora da Oliveira de Vacaria foi elevada à vila, sendo, esta data, após consulta confirmativa ao Instituto histórico Geográfico do Rio Grande do Sul, havida como a data oficial do Município de Vacaria. Em 1936, pelo Dec. Lei nº. 6.332, assinado pelo Governador Flores da Cunha, Vacaria toma a denominação de cidade.
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