quinta-feira, 31 de março de 2011

Bagé-RS

 Bagé, a Rainha da Fronteira, está localizada na fronteira do Rio Grande do Sul, a 60 km do Uruguai, e constitui-se no caminho mais curto entre Porto Alegre e Montevideo. Por sua posição geográfica, desempenhou importante papel na história do Estado, desde o tempo do Império. Seus campos foram alvo de disputas entre índios, portugueses e espanhóis. Aqui também aconteceram fatos importantes da Guerra Cisplatina e das Revoluções Farroupilha e Federalista.

CASA DE CULTURA, Por vivianni abejaneda

O primeiro contato do município com o homem europeu aconteceu na segunda metade do século XVII, quando os padres jesuítas, após fundarem São Miguel, desceram da região dos Setes Povos das Missões e instalaram-se aqui, fundando a Redução de Santo André dos Guenoas, em 1683. Porém, os índios daqui (que os padres pretendiam catequizar) eram rebeldes em relação aos índios missionários e aos homens brancos e destruíram a redução.

PREFEITURA, Por VIVIANNI ABEJANEDA

Mais tarde, em 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri, pelo qual os portugueses renunciavam à Colônia de Sacramento em troca de terras do atual Rio Grande do Sul e da expulsão dos Setes Povos para a outra margem do Rio Uruguai. Mas quando, em 1752, os dois exércitos – português e espanhol – chegaram nos campos de Santa Tecla para demarcar as fronteiras, foram rechaçados por 600 índios charruas (tribo predominante nesta área), comandados por Sepé Tiarajú, que teria dito que aquelas eram “terras que Deus e São Miguel lhes haviam dado”.

PÓRTICO, Por vivianni abejaneda

Alguns anos depois, em 1773, o Governador de Buenos Aires, D. Juan José Vertiz y Salcedo, com 5.000 homens, partiu do Prata para expulsar os portugueses do Rio Grande do Sul. Chegando aqui, fundou o Forte de Santa Tecla, do qual ainda existem demarcações. O forte era cercado por um fosso de 9 metros de largura e 2,5 de profundidade, tinha muralha de 3 metros de altura e baluartes que alcançavam 5,5 metros. O Forte foi arrasado duas vezes. A primeira, em 1776, Rafael Pinto Bandeira o invadiu e expulsou os espanhóis, destruindo parte de sua construção.
Depois de assinado o Tratado de Santo Idelfonso, em 1777, uma guarnição espanhola ocupou novamente o Forte, e os portugueses se estabeleceram numa Coxilha que recebeu o nome de São Sebastião – Guarda de São Sebastião.

CASA DE CULTURA, Por Vivianni Abejaneda

Em 1801, os espanhóis abandonaram todos os seus postos avançados, inclusive o Forte de Santa Tecla, que foi, pela segunda vez, demolido e arrasado. O território passou definitivamente aos portugueses, e as terras bageenses foram ocupadas por sismeiros ou arrendadas a pessoas que se destacaram nos combates travados.
Em 1810, algumas das colônias espanholas conquistaram sua independência da metrópole, e em meados do ano seguinte, em 1811, o governador do Rio Grande do Sul, Dom Diogo de Souza, concentrou o exército português nas fronteiras, temendo alguma ação dos recém-separados espanhóis. Assim, montou seu acampamento próximo aos “Cerros de Bagé”, local onde hoje está situada nossa cidade. Segundo alguns historiadores, em 17 de julho de 1811, D. Diogo partiu com suas tropas para invadir o Estado Oriental del Uruguay, deixando aqui várias pessoas que não puderam acompanhá-lo e que originaram o município. A data de fundação de Bagé – 17 de julho de 1811 – bastante discutida até hoje, foi estipulada em 1963, por ocasião do Congresso do Segundo Centenário do nascimento de Dom Diogo de Souza.

MUSEU, Por Vivianni Abejaneda

 
Quanto à origem do nome Bagé, há várias hipóteses, todas elas ainda discutidas. Há quem diga que no local onde hoje está situada Bagé, viveu um cacique minuano chamado Ibajé. O índio Ibajé estaria enterrado no Cerro de Bagé, e do seu nome teria se originado o nome da nossa cidade. A existência desse índio nunca foi comprovada, sendo mais provável que seja uma lenda. A hipótese mais aceita é aquela que diz que a origem do nome Bagé vem da linguagem indígena, e está relacionada com a idéia de “cerros”. Os índios tapes chamavam os Cerros de “mbaiê”, porém a expressão mais aceita para a origem do nome da cidade é “bag”, outra expressão indígena que também significa “cerros”.

Passo do Onze-Foto:Sam Dessordi

A povoação foi aumentando devagar, espalhando-se ao redor da Praça da Matriz (onde seria o centro do acampamento), e uma igreja, muito simples, foi construída (em 1820) para abrigar a imagem do padroeiro da cidade, São Sebastião, trasladada em 1813 da Guarda da Coxilha para Bagé.
Mesmo após a demarcação definitiva das fronteiras, as terras do município de Bagé continuaram a presenciar guerras e batalhas. Em 1825, D. Carlos de Alvear invadiu o território gaúcho, e no início de 1827, as forças do general Lavalleja entraram em Bagé, saqueando, queimando e destruindo o que encontravam pela frente. No ano seguinte, a assinatura do Tratado de Paz devolveu o sossego à fronteira.

Av.Sete de Setembro-Foto:Ana Padorno

Em 1835 foi a vez dos gaúchos batalharem entre si. A eclosão desta nova disputa deu-se não pelos antigos objetivos de conquista de terras. Agora, os motivos eram outros: estavam em jogo os ideais de republicanos e imperialistas. Bagé, mais uma vez, viu seus campos servirem de palco para diversas batalhas. Uma das mais importantes e lembradas, a “Batalha do Seival” foi travada em 10 de setembro de 1836 nos Campos do Seival. As tropas republicanas, comandadas por Antônio de Souza Netto, saíram vitoriosas e, no dia 11 de setembro, o mesmo General Netto, no atual Campo dos Menezes, margem esquerda do Rio Jaguarão, proclamou a República Rio – Grandense.
Finda a Revolução Farroupilha, Bagé foi elevada à categoria de freguesia, em 18 de maio de 1846, e de vila, em 5 de junho do mesmo ano. Foi reconhecida como cabeça de comarca em 22 de dezembro de 1858 e, quase um ano depois, em 15 de dezembro de 1859, foi elevada à categoria de cidade.
IGREJA, Por vivianni abejaneda

terça-feira, 29 de março de 2011

Bom Jesus-RS

Antes da criação do povoado os indígenas ocupavam toda região cujos vestígios aparecem até hoje em cavernas e terras de cultivos. Mais tarde vieram os bandeirantes paulistas e os tropeiros que iniciaram as primeiras fazendas.

Ponte sobre o Rio das Antas- pcrapaki

Todo território pertencia ao município de Santo Antônio da Patrulha e depois a Vacaria também era conhecido como o Terceiro Distrito da Costa devido sua proximidade com o mar.

Rua da cidade-Foto: macflei
 

A distância que separa o distrito de Vacaria era grande e os meios de transportes tão precários que o povo começou a lutar pela criação de uma capela em local mais próximo e acessível.
Bom Jesus foi criado em 21 de maio de 1879 com o nome de Capela do Senhor do Bom Fim (nome dado devido a devoção de Manoel Silveira de Azevedo dono das terras o qual fez uma promessa que se viltasse são e salvo da Guerra do Paraguai iria formar uma capela).
Em 16 de julho de 1913 Bom Jesus emancipou-se através do Decreto n.2000 durante o governo do Dr. Antônio Augusto Borges de Medeiros e teve como primeiro intendente municipal o engenheiro Artur da Silva Ferreira. As famílias colonizadoras vieram de diferentes regiões e países trazendo consigo diversos culturas. Aos indígenas juntaram-se os portugueses italianos alemães e negros. Em 1918 por decreto de D. Miguel de Lima Valverde bispo de Santa Maria Bom Jesus passou a categoria de paróquia em 1940 à cidade.
Pelos campos de Bom Jesus passaram grande mártires em operação de guerra como na Revolução Farroupilha. Entre eles aparecem Anita Garibaldi Bento Gonçalves David Canabarro etc..


serra dac rocinha, Por jair marinho dos santos

O interesse político por Bom Jesus deu-se devido ao fato de haver no município o maior posto de arrecadação de impostos e controle do Governo Imperial na província do Rio Grande de São Pedro localizado no Rio Pelotas no chamado Passo de Santa Vitória ou Guarda Velha.

Rua de Bom Jesus-Foto:Gustavo Peluso

sexta-feira, 25 de março de 2011

Barracão-RS

Principais Pontos Turísticos

PONTE DO BARRACÃO
Atualmente, é a ponte com maior vão central da América do Sul. Possui 600m de comprimento, 71,30m de altura e 13m de largura. A obra iniciou-se em 15 de maio de 1982, sendo inaugurada em 06 de junho de 1996. Localizada na BR 470, na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a 12km da sede do município de Barracão.
CASCATAS
As cascatas do Pesqueiro, da Neblina e das Andorinhas possuem trilhas ecológicas. Existe poucos locais para acampar devido à falta de infra-esetrutura. É possível o acesso com automóveis até bem próximo das quedas dágua. Localizam-se no interior do município, a aproximadamente 22km da sede do município.
PARQUE FLORESTAL ESTADUAL DE ESPIGÃO ALTO
O local abriga árvores nativas, principalmente araucárias, e inúmeros animais selvagens. É possível realizar-se trilhas pelo parque, que não possui boa infra-estrutura. Localiza-se no 2º Distrito de Espigão Alto, a 12km da sede do município, com acesso por estrada municipal.
PARQUE ESTADUAL DO ESPIGÃO ALTO
Localizado no Planalto, próximo ao rio Uruguai no vale do Arroio Marmeleiro , o Parque preserva o maior fragmento de floresta de araucária (Floresta Ombrófila Mista) e porções menores da floresta do Alto Uruguai (Floresta Estacional Decidual). No Parque ainda são encontrados a jaguatirica, o veado bororó, o macaco-prego, o papagaio-do-peito-roxo e a gralha-azul. O Parque está localizado no município de Barracão
Cascata das Andorinhas

terça-feira, 22 de março de 2011

Arroio do Meio-RS

Significado do Nome
  A primeira exploração do território ocorreu no ano de 1653 por Padres Jesuítas. Em 1853, o capitão Francisco Silvestre Ribeiro, descendentes de portugueses, inicia a colonização da margem direita do Rio Taquari, a qual foi conhecida como Fazenda São Caetano. Estas terras pertenciam ao município de Taquari.
Em 1860, João Gerhardt e seus filhos, imigrantes germânicos compraram a fazenda São Caetano e aqui se estabeleceram. Logo após chegaram as famílias Brentano e Korb. No entanto, somente no ano de 1870 iniciou o povoamento do que é hoje o centro da nossa cidade.

Ponte de Ferro-por Felipe Manfroi
Em 1872 chegam mais colonos no município, a sua maioria  de origem alemã, mas também de outras etnias, como italianos, portugueses e remanescentes de africanos, desencadeando assim o processo de colonização. Os italianos estabeleceram-se nas partes mais altas, que correspondem aos atuais municípios de Pouso Novo, Travesseiro, Capitão e Nova Bréscia.
Com a chegada dos imigrantes, o povoado de Nossa Senhora do Auxílio de Arroio do Meio começa a crescer.

Casa Paroquial-santelmo
Pelo decreto 5.759 de 28 de novembro de 1934, Arroio do Meio se torna município autônomo, desmembrando-se do município de Lajeado e tendo a sua instalação em 02 de janeiro de 1935.

Igreja Matriz N.S.do Perpétuo Socorro-por Felipe Manfroi
A cidade recebeu este nome pois está situada junto ao Arroio com este nome, cuja denominação é devido a seu posicionamento entre o arroio Forqueta e o arroio Grande. 

Arroio do Meio-Felipe Manfroi

segunda-feira, 21 de março de 2011

O início do povoamento de Arroio Grande ocorreu em 1803, com a chegada de Manuel Jerônimo de Souza, o Barão de Mauá.
Segundo uma lenda, a área onde está edificado o município provém de uma doação feita em troca de um milagre de Nossa Senhora das Graças.
A região foi elevada à categoria de distrito em 31 de janeiro de 1812, por resolução régia e, pela Lei Provincial n.º 843, Arroio Grande se emancipa como município, em 24 de março de 1873.


Igreja-Foto:Gerson Gerloff

Principais Pontos Turísticos

Acampamento Farroupilha


 Praia do Pontal
Praia de água doce que oferece área para camping com churrasqueiras, sanitários, quadras de futebol e võlei, restaurantes, pista de autocross e motocross, área de lazer com praças e mesas para jogos. Localiza-se na Lagoa Mirim, a 30km da sede do município, com acesso por estrada municipal. Aberto diariamente.

Igreja-Foto:André Cella

sábado, 19 de março de 2011

Ivoti-RS

  Ivoti foi colonizada en 1828, com a vinda de imigrantes alemães, que se estabeleceram às margens do Arroio Feitoria, local conhecido como Buraco do Diabo. Dali estenderam-se ao longo do Berghanschneis, ou seja, Picada ou Travessão dos Berghan, dando origem ao atual núcleo urbano.

Estrada p/o Camping-Foto:Reverendo_POA

 
  Posteriormente, passou a ser conhecida como Bom Jardim, pela presença de flores nativas existentes no local. Em 1867, este nome oficializado como Terceiro Distrito de São Leopoldo. Em 1855, foi construída, sobre o Arroio Teixeira, a Ponte do Imperador, devido ao grande fluxo de mercadorias que eram produzidas no local e que tinham como destino a capital da província.
Em 1938, Bom Jardim passou a chamar-se Ivoti, palavra derivada da língua tupi-guarani, ipoti-catu, que significa flor.


Casa Paroquial-Foto:Reverendo_POA

  Em 19 de outubro de 1964, emancipou-se de Estância Velha, que anteriormente pertencia a São Leopoldo.
No ano de 1966, recebeu a primeira leva de imigantes japoneses, no Vale das Palmeiras, que contribuiu para diversificar a produção agrícola e a evolução cultural do município.

Cascata-Foto:Reverendo_POA

  A economia baseia-se na produção de hortifrutigranjeiros e indústrias de laticínios e coureiro-calçadistas. Boa parte dos dezesseis mil habitantes conservam os costumes, as danças e a língua de seus antepassados alemães.
Hoje, Ivoti é o município sede da Rota Romântica.

Ponte do Imperador-Foto:ANELISE KUNRATH

quarta-feira, 16 de março de 2011

Amaral Ferrador-RS

Em 04 de maio de 1816 foi criada a Paróquia de São José do Patrocínio, sendo erguida a Capela em 1822 e celebrada a primeira missa em 1823. A capela de São José do Patrocínio foi erguida por iniciativa do Vigário Geral, Antônio Vieira da Soledade,e pelos moradores que colaboraram com suas contrubuições e donativos,sendo a referida Capela elevada à curato.

Rio-Foto:Ezequias Ferreira Co…
A partir deste marco surgiu a vila de São José do Patrocínio, na sesmaria de Manuel José de Vargas, tendo a partir daí vários nomes tais como:
Freguesia de São José do Patrocínio, Vila de São José do Patrocínio, Abolição e finalmente Amaral Ferrador. Este nome é uma homenagem ao General José Amaral Ferrador, que nasceu no Uruguai em 1801 e aos 12 anos ingressou num destacamento militar.


Mais tarde, foi nomeado Delegado de Polícia, tomou parte na Revolução Farroupilha em 1835. Em 1851 foi chamado pelo Governo Imperial para fazer parte da campanha contra o Ditador Juan Manuel Rosas, e, em 1864 combateu na Guerra do Paraguai pelo espaço de seis anos. Com o fim das lutas foi para a vila de São José do Patrocínio, onde se dedicou a agricultura e a pecuária, até o fim de sua vida. Seus restos mortais repousam nessa vila, agora novo município de Amaral Ferrador.

Imagem-Foto:Cláudia Wolowski

terça-feira, 15 de março de 2011

Alegria-RS

O nome do município surgiu por questão do atual prefeito de Três de Maio, senhor Ceslau Sawitzki, que na década de 1940 possuía um estabelecimento comercial na localidade.
O primeiro núcleo de moradores surgiu por volta de 1935, através da imigração de agricultores alemães, vindos da chamada Colônia Velha de Montenegro, os quais se somaram aos colonizadores poloneses oriundos de Ijuí.
O trabalho para conquista da emancipação,iniciou-se em 1963, quando não foi possível viabilizá-la, posteriormente em 26 de abril de 1981, com significativo número de eleitores presentes, realizou-se uma reunião, nas dependências do Salão Paroquial da Comunidade Católica de Vila Alegria e, dessa reunião, surgiu a Comissão Emancipacionista, sendo eleito presidente o senhor Albano Mallmann.
Finalmente, em 20 de setembro de 1987,realizou-se a consulta plebiscitária no Distrito de Vila Alegria, incluindo área do distrito de Espirito Santo, pertencentes ao município de Três de Maio e, ainda, parte do Distrito de Inhacorá, pertencente ao município de Chiapeta.
Através da Lei Estadual n. 8502 de 31/12/1987, é criado o Município de Alegria.




O nome do município surgiu por questão do prefeito de Três de Maio, Ceslau Sawitzki, que na década de 1940 possuía um estabelecimento comercial na cidade e devido a comunidade sentir-se num local progressista e alegre. Outra versão, segundo a prefeitura municipal é de que o nome originou- se de um enfrentamento entre índios e brancos (colonizadores) que para comemorar a vitória organizaram O BAILE DA ALEGRIA desde quando então passou a Ter a denominação que até hoje perdura. Nome anterior: Vila Alegria.

CASCATA, Por MARCIO
Origem do Nome

segunda-feira, 14 de março de 2011

Urugaiana-RS

A fundação de Uruguaiana deu-se em 24 de fevereiro de 1823, e a emancipação política e administrativa em 29 de maio de 1846.
O município nasceu sob a proteção da Bandeira Farroupilha, fundada pelo Ministro da Fazenda Riograndense, Domingos José de Almeida, julgando necessário a instalação de uma povoação à margem esquerda do Rio Uruguai, fronteira com a Argentina.
Pelo Decreto nº21 de 24/02/1823, foi criada uma capela denominada Capela do Uruguai A nova freguesia, chamava-se no início Santana do Uruguai, porém pela lei provincial nº 58, de 29 de maio de 1946, foi elevada a categoria de vila, a qual passou a chamar-se Uruguaiana.
Sua base econômica é a agricultura e a pecuária, com 80 mil hectares de arroz, e possui o maior rebanho de gado do Estado.


Ponte Internacional-Foto:Roberto Riella

Principais Pontos Turísticos

Parque Dom Pedro II
Também conhecido como Parcão, está situado no centro da cidade, Av. Presidente Vargas, esquina com Flores da Cunha. Possui duas quadras de futebol sete, uma quadra de futebol de salão, duas quadras polivalentes, uma pista de patinação, duas quadras de vôlei de areia, pracinha, pista de corrida, um centro de informações turísticas, banheiros e sede da administração. É o local que mais atrai eventos da cidade.

Calçadão-por Flávio de Lima

Obelisco
Homenagem ao local onde Dom Pedro II, recebeu a espada do Coronel Estigarribia, quando os Paraguaios uniram-se as tropas da triplice aliança ( Uruguai, Brasil e Argentina ), em 1835. aqui, também foi assinado o tratado de amizade com a Grã-Bretanha, firmado por Dom Pedro II e o ministro.

Rodoviária
Possui um monumento gaúcho - esculpido pelo uruguaianense de coração e por opção, Acario Carvalho, natural de Santa Maria. Uma homenagem ao habitante do pampa gaúcho.

Praça Barão do Rio Branco-por Flávio de Lima

Coxilha dos Loucos
A Coxilia dos Loucos era a lombada onde está situada a Praça Gal. Osório,ou Praça Hidráulica do Colégio do Horto.No fim do século passado existia um fazendeiro, proprietário das terras que do Imbaá vinham confinar com a cidade, cuja as ultimas casas iam somente até a rua Andradas. Êste senhor, do qual não declinamos o nome, possuia cinco filhos que passavam o dia na estância do pai e a noite encilhavam seus cavalos e vinham áquele arrebalde de Uruguaiana, onde se localizavam algumas casas de tolerância, cometer toda a sorte de tropelias e arbitrariedades.Filhos que eram de pais dealto conceito na sociedade da época e frivolos e desmiolados, êstes rapazes todas as noites tumultuavam aquela zona a tal ponto que o povo os tinha por loucos e a coxilia aonde costumavam praticar as suas tropelias adiquiriu o nome de coxilia dos loucos.

Uruguaiana-Foto:Verônica Silva:)

Colégio União
Fundado pelo francês Aleixo Vourlod, e uma das escolas mais antigas da cidade. Serviu de enfermaria durante a guerra do Paraguai.
Casarão dos Barbaras
Belíssima residência construída em 1913, por Miguel Barbara, comerciante imigrante da Argentina, que instalou-se nesta cidade. O material da construção foi todo importado, sendo o mármore de carraro oriundo da Itália e vidros da França.

Prefeitura Municipal

Tênis Club Rio Branco
Fundado com intuito de desenvolver o esporte branco , sua fundadora, a senhora Bela Guimarães, realizou o feito em 12 de Outubro de 1913, na qual trouxe a novidade da Europa, ganhando força rapidamente.

Parque Dom Pedro II

Praça Tamandaré
Localizada na Rua Vasco Alves, ao lado do Tênis Club Rio Branco, possui o busto, em bronze, do almirante Tamandaré (Joaquim Marques de Lisboa), que foi conselheiro de guerra do imperador Dom Pedro II. assistiu a reunião da vila de Uruguaiana, ao lado do imperador, como comandante chefe da força naval do Brasil no Rio do Prata.

Sinuelo do Pago

Igreja Nossa Senhora do Carmo
Fundada em 8/5/1928, pela ordem dos carmelitas descalços.Possui estilo gótico. a estátua de Nossa Senhora do Carmo, foi esculpida em madeira pau Brasil em Portugal, pelo escultor José Ferreira Thedin, e veio para Uruguaiana de navio pelo Uruguai.

Capela Santo Izidro-Foto:dangofreitas

domingo, 13 de março de 2011

Aroio dos Ratos-RS

A história do município está ligada a exploração do carvão, pois a partir da descoberta do mineral em 1853, pelo engenheiro inglês James Johnson. Iniciando um importante ciclo econômico, que durou décadas, tornando-se o principal pólo da indústria carbonífera do Brasil. Seus primeiros colonizadores foram os ingleses, alemães, italianos, portugueses e espanhóis.


Minas de Carvão-Flavio Renato Ramos de Lima


O nome está ligado ao arroio que banha o município, e que possui grande quantidade de espécies de ratões nas diversas lagoas que se formam ao longo de sua extensão.
Após a desativação das minas, a cidade buscou outras formas alternativas econômicas. Desde a sua emancipação em 1964, a a economia voltou-se para o setor agropecuário, o comércio e a pequena indústria. Grande parte da econmia se baseia n a agricultura, principalmente na produção da melancia.


Vista de Arroio dos Ratos-Foto:ceusilvaster


Principais Pontos Turísticos



Museu Estadual do Carvão
Acervo: história da mineração, ferramentas, documentos, fotos, materiais, livros e obras de arte. O conjunto de prédios e a usina contam a história da 1ª Usina Termelétrica do Brasil e dos poços de mineração da região carbonífera.
Atividades: exposição permanente, exposições temporárias, oficinas, coral, seminários, encontros, palestras, eventos culturais, esportivos, visitação de escolas.



Hospital Sarmento Leite- adrianors

sábado, 12 de março de 2011

Minas do Leão-RS

  O município de Minas do Leão, localizado na região carbonífera do Estado, tem nesse mineral o principal elemento de sua formação o desenvolvimento. Há relatos de que, já no final do século XVIII, um soldado teria notado a presença de carvão mineral na região, fato comprovado posteriormente pelo mineiro inglês James Johnson. Conta a história que, em tempos idos, havia na região, extensas Fazendas.  Mais centemente, e então já pertencendo ao município de São Jerônimo, criado em 31 de Março de 1938, a área passou a ser alvo de sondagens geológicas pela indústria cimenteira e carbonífera. 

Vista aérea-Foto:Osmar Peltz

  Confirmada a reserva de carvão, deu-se início a sua extração, progressivamente ampliada. Uma das minas se localizava na citada Fazenda do Leão, sendo denominada Mina do Leão. A necessidade de mão-de-obra provocou a vinda de inúmeras famílias, originado a formação de uma pequena vila,chamada Minas do Leão. Mais adiante, com a emancipação política de Butiá,ocorrida em 09 de Outubro de 1963, Minas do Leão se tornou Distrito desse, com crescente aumento populacional, incremento do comércio e diversificação da economia, onde se destaca uma pujante agropecuária.

Rua da cidade-Foto:fordobrasil
  
Dispondo de uma razoável estrutura urbana, Minas do Leão passou a buscar sua autonomia político-administrativa, a fim de ter meios para fazer frente as suas crescentes necessidades sociais, o que acaba de se concretizar.

Casa do Osmar-Foto:Osmar Peltz

Gentílico
Leonense

Galeria da Mina-Osmar Peltz

Significado do Nome
Corria o boato de que os leões atacavam o rebanho, o que fez com que uma das fazendas fosse denominada Fazenda do Leão, fato não cientificamente comprovado.
Torre-Foto:fordobrasil
Torre

sexta-feira, 11 de março de 2011

Alecrim-RS

  Sua história começa a ser contada no início do século XX, quando o seu território era uma reserva indígena, habitada por índios guaranis, que povoavam principalmente as margens do rio Uruguai.

rio uruguai , Por oreste belmonte
rio uruguai

gruta de Nossa Senhora de Lurdes
gruta de Nossa Senhora de Lurdes


  Os primeiros colonizadores vindos das chamadas "Colônias Velhas" iniciaram a exploração dessas novas terras que até então pareciam um imenso tapete verde, pois haviam muitas matas e apenas a presença dos índios. Foi nessa época que surgiu o nome do Alecrim.

Pórtico da cidade, Por Noé Stolz


  Conta-se que os desbravadores e os agrimensores que para cá vieram para fazer as medições dessas terras, abrigavam-se sob as frondosas copas dessa árvore que era denominada de Alecrim. E que seus mantimentos, oriundos de Santo Ângelo(RS), eram destinados aos acampamentos de Alecrins, o que deu origem ao nome do atual Município.
Tapera-por Davi Rech

  Desde 1920 até 1960, quando inicia-se o movimento emancipacionista, o Município pertenceu a Santo Ângelo, Santa Rosa, Santo Cristo e, finalmente no dia 09 de outubro de 1963, através da Lei Estadual 4.578, é criado o Município de Alecrim(RS). O povoamento acontece principalmente na década de 1930 e 1940.
 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ajuricaba-RS

Colonia de Ijuí, o chamado Ijuí Grande, houve a necessidade de distribuir os moradores em linhas e distritos. Ajuricaba foi, inicialmente a linha 19, que em 1928 passou a chamar-se Sede General Firmino. Devido ao rápido crescimento da colônia, galgou o posto de distrito, o terceiro de Ijuí, por merecimento, atribuído pelo engenheiro Augusto Pestana. O nome do Município originou-se de um índio, bravo e lutador. Emancipou-se em 08 de setembro de 1965.
 


Principais Pontos Turísticos




ROTA YUCUMÃA Rota é repleta de atrativos naturais, fauna e flora exuberantes, tendo Derrubadas como município pólo, que abriga o Salto do Yucumã. O atrativo tem 1.800m de extensão e é a maior queda d’água em sentido longitudinal do mundo. Municípios participantes da Rota: Ajuricaba, Alecrim, Alegria, Augusto Pestana, Barra do Guaritá, Boa Vista do Buricá, Bom Progresso, Bozano, Braga, Campina das Missões, Campo Novo, Cândido Godói, Catuípe, Chiapeta, Condor, Coronel Barros, Coronel Bicaco, Crissiumal, Derrubadas, Dr. Maurício Cardoso, Esperança do Sul, Horizontina, Humaitá, Ijuí, Independência, Inhacorá, Jóia, Miraguaí, Nova Candelária, Nova Ramada, Novo Machado, Panambí, Pejuçara, Porto Lucena, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Redentora, Santa Rosa, Santo Augusto, Santo Cristo, São José do Inhacorá, São Martinho, São Valério, Sede Nova, Tenente Portela, Tiradentes do Sul, Três de Maio, Três Passos, Tucunduva, Tuparendi, Vista Gaúcha.
Informações sobre a Rota: Consórcio da Rota do Yucumã.



Usina do Passo de Ajuricaba
Usina do Passo de Ajuricaba

Clube 29 de Maio-Foto:Alan Bonna de Souza